KPI Software
CASES
O sequenciamento da produção está certo, mas porquê não funciona?
Por meio de indicadores encontramos uma falha no processo: a hora não bate!

ROBERTO REIS

24/12/2020

Em uma determinada reunião em que a pauta era: "Porque a ociosidade dos equipamentos estão aumentado?", foi envolvida cerca de 6 pessoas para identificação do problema!

Foi informado que as vezes retiravam o material do processo em tempos diferentes do combinado. Diziam que dava muito trabalho setar o equipamento.

O pessoal daquele setor estava processando materiais em tempos incorretos. Ou seja, ao invés de deixar o processo em 25 minutos, por exemplo, estavam processando com 24 minutos, e algumas vezes processando com 27 minutos.

Isto gerava problemas no processo seguinte acumulando trabalho já que o balanceamento do processo foi planejado para os 25 minutos.

Decidimos, como plano de ação: "Vamos automatizar o processo!".

Assim, o operador poderia deixar o equipamento trabalhando sozinho, e quando o processo fosse terminar, alguns segundos antes um aviso luminoso poderia lembrar o operador para se direcionar ao equipamento.

A equipe de Automação da KPI Software entrou em ação.


Automatizado! Mas, não resolveu.

O equipamento foi automatizado.

Em cada momento que o operador ligava o equipamento e a cada momento que o processo terminava sua operação, nosso módulo registrava a data e hora da atividade.

Desenvolvemos um dashboard para avaliarmos o processo.

Veja um exemplo de painel:

Sabíamos quantas vezes o processo estava em operação, quanto tempo para cada operação, quanto tempo ocioso e muito mais.

Apresentamos estas informações para os líderes dos setores.

O gerente analisava os números e via que o processo estava sendo executado corretamente mas, o acumulo de materiais no setor seguinte ainda persistia.

O que poderia ser então? Será que nosso plano de ação estava incorreto para aquele problema?

A hora não bate

Começamos a analisar os intervalos de ociosidade que ocorriam sempre no horário da manhã.

Olhamos o primeiro processo do dia que indicava sempre o horário por volta das 03:00h e convocamos uma nova reunião. Mas, agora sem a presença dos operadores com a pauta: Qual o horário definido para os operadores ligarem o processo?.

Todos informavam que o horário combinado era às 06:00h. E ainda, analisando a marcação do relógio ponto, todos os operadores realmente batiam o ponto às 06:00h, exatamente como o combinado.

Deve ser problema no módulo da KPI então. Vamos ter que chamar os envolvidos para uma análise melhor, já que o horário do pessoal entrar é às 06:00h e o sistema está registrando início de operação às 03:00h.

Equipe da KPI Software retorna ao local e avalia o equipamento. Constata que o equipamento estava conforme.

O problema da ociosidade ainda persistia e sempre no período da manhã, quando toda a equipe chegava na empresa não conseguiam vencer o processo da linha de produção, ou seja, os equipamentos da linha permaceciam desligados devido à falta de material.

Como que o módulo da KPI Software indicava que o equipamento registrava ligado por volta das 03:00h e o operador registrava o ponto às 06:00h? Será que ele está trabalhando sem bater ponto? Mas, qual o sentido disto?

Voalà!

Realmente o operador estava entrando às 03:00h e registrando o cartão ponto às 06:00h! Com isto os materiais acumulavam no setor seguinte e, no setor anterior, ocorria o gargalho pois não conseguiam alimentar a linha de produção.

O motivo disto? Um mistério a ser analisado!


Conclusão

O pessoal alinhou com a operação para ligar o equipamento a partir das 06:00h, após registrar a batida do cartão ponto, e tudo voltou ao normal.

Com a automação e o registro dos dados de ligado e desligado do equipamento, conseguimos um perfeito balanceamento do processo evitando assim falhas. Sejam elas por ação humana ou por problemas no equipamento, o monitoramento constante é extremanente importante.

Precisando identificar problemas no processo? Podemos contribuir!

Até a próxima.

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